sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Mulheres infiéis são surradas com varas na Malásia"



http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/02/17/mulheres-infieis-sao-surradas-com-varas-na-malasia.jhtm

A notícia é essa mesma: Mulheres infiéis são surradas com varas na Malásia. Pergunto-me que tipo de troglodita apoiaria um tipo de ato como esses. E ainda dizem que a religião não é a raiz de todo o mal.

De acordo com a notícia "A punição serve para ensinar e dar uma chance aqueles que saíram do caminho para que retornem e construam uma vida melhor no futuro". Qual é o caminho a que eles se referem? O caminho em que uma pessoa não pode fazer o que quer sem que a sociedade interfira? Ou o caminho de um Deus caridoso que faz com que os homens punam a si mesmos prezando seu próprio bem?

O governo, as leis ou o Estado maior não podem se submeter a nenhuma religião, a nenhum tipo de moralidade. As leis não foram criadas para agradar a população, não foram feitas para beneficiar ou prejudicar alguém, foram com o único intuito de manter a ordem na sociedade.

Tá aí, e depois dizem que as religiões não são a raiz de todo o mal, não é mesmo?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nota sobre a existência

Nenhum ser nasceu predestinado a alguma coisa, nenhum ser tem sua serventia incumbida na razão de sua existência, nenhum indivíduo tem seu objetivo, de fazer algo, ou de ser algo. Existe-se, simplesmente, sem mais complicações.

A planta não existe para ser alimento do herbívoro, bem como o herbívoro não existe para saciar a fome do carnívoro, e este também quando morto não existe para alimentar toda a sorte de seres micro e macroscópicos que se alimentam da matéria orgânica em decomposição.

É inegável que a existência de cada um está intimamente inter-relacionada uma com a outra mas de forma alguma um foi feito no sentido de servidão mútua (ou não mútua, enfim.) ao outro.  Esse processo todo que as pessoas julgam ser tão perfeito e preciso foi moldado por uma das coisas mais fantásticas já desvendadas( em partes pelo menos!): O processo evolutivo.

Simplesmente adaptamo-nos as situações de forma que parece-se que fomos criados, ou planejados (que idéia absurda essa!) uns para os outros, como uma lâmpada é planejada para se encaixar em seu bocal, ou uma chave que encaixa-se somente em uma determinada fechadura.

Essa necessidade de sentir-se especial, ou essa tentativa de querer fazer a diferença é a razão do vazio e da infelicidade de muitas pessoas. Resta-nos apenas um resquício de esperança para abrir os olhos destes que considero como serem os 'negadores de história'.